Dica de filme: Animais fantásticos e onde habitam.

 

Quem gosta do universo mágico de Harry Potter criado por J.K.Rowling e estava ansioso para a estreia de “Animais fantásticos e onde habitam” como eu, prepare seu coração trouxa para se emocionar com o novo time de bruxos e os fofos animais que a autora nos apresenta nesse primeiro filme.

A história se passa em 1926 e acompanha o pesquisador Newt Scamander (Eddie Redmayne) em sua passagem por Nova York em posse de uma maleta cheia de criaturas mágicas. Alguns fogem da maleta e causam uma confusão atrás da outra deixando ainda mais tenso a relação entre a comunidade dos bruxos e os humanos. Dentre os animais, destaque para o gravetinho que é fiel a Scamander e não quer sair do seu bolso, um animal que parece um ornitorrinco, a rinoceronte gigante e outros tão interessantes quanto esses que voam, correm e tem um que ainda prevê o futuro.

Um bruxo muito poderoso e antigo amigo de Albus Dumbledore causa medo no Ministério Bruxo dos EUA por suspeitas de que ele esteja no país.

Enquanto procura seus animais fujões, Scamander encontra o simpático Jacob Kowalski (Dan Fogler) que estava no mesmo banco tentando um empréstimo para abrir uma padaria e eles acabam trocando suas maletas, a partir desse encontro a dupla nos proporcionam muitas situações engraçadas.  Eles se juntam a Tina Goldstein (Katherine Waterson) uma bruxa do Ministério e sua irmã Queenie (Alison Sudol) que possui o poder de ler mentes. Outros personagens também movimentam a história como Percival Greves (Colin Farrell), Credence Barebone ( Ezra Miller), Mary Lou Barebone (Samantha Morton) e Seraphina Picquery (Carmen Ejogo).

Se ainda não foi assistir corre que dá tempo porque o filme estreou em novembro, mas ainda está em cartaz em alguns cinemas.

Abraços, Patricia Lima.

Poema “Aula de leitura”

Bom Dia 😀

Quem não gosta de ler um bom poema de vez em quando? Eu adoro, então aqui está um belo poema de Ricardo Azevedo para deixar o dia de vocês mais bonito 🙂

A leitura é muito mais
do que decifrar palavras.
Quem quiser parar pra ver
pode até se surpreender:
vai ler nas folhas do chão,
se é outono ou se é verão;
nas ondas soltas do mar,
se é hora de navegar;
e no jeito da pessoa,
se trabalha ou se é à-toa;
na cara do lutador,
quando está sentindo dor;
vai ler na casa de alguém
o gosto que o dono tem;
e no pêlo do cachorro,
se é melhor gritar socorro;
e na cinza da fumaça,
o tamanho da desgraça;
e no tom que sopra o vento,
se corre o barco ou vai lento;
também na cor da fruta,
e no cheiro da comida,
e no ronco do motor,
e nos dentes do cavalo,
e na pele da pessoa,
e no brilho do sorriso,
vai ler nas nuvens do céu,
vai ler na palma da mão,
vai ler até nas estrelas
e no som do coração.
Uma arte que dá medo
é a de ler um olhar,
pois os olhos têm segredos
difíceis de decifrar.

Poema extraído do livro: AZEVEDO, Ricardo. Dezenove poemas desengonçados. São Paulo: Ática,1999.

Abraços, Andrelina 😀

Dica de filme: “Horas decisivas”

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“Na Guarda Costeira mandam você sair, não mandam você voltar.” – Bernie Webber

O filme “Horas decisivas” foi baseado nos acontecimentos reais relatados no livro “Horas decisivas – A história real do mais ousado resgate marítimo”, de Michael J. Tougias e Casey Sherman. Quando em fevereiro de 1952 uma tempestade atinge o navio SS Pendleton que acaba partindo-se ao meio deixando sua tripulação em perigo, o capitão da Guarda Costeira Bernie Webber interpretado por Chris Pine sai com uma pequena equipe de resgate para tentar ajudar a tripulação antes que o navio afunde enfrentando todas as dificuldades que um mar agitado proporciona. O filme é muito interessante e vale a pena!

                                                                                                                                     Autora: Patricia Lima

Dica: Programação Cultural – Dia das Crianças

Oi gente! Como todo mundo sabe ontem foi o dia das crianças. E para você que não aproveitou esse dia com o seu filho ou que aproveitou mas quer participar de outras novidades, segue uma dica: o mês da criança.

Aqui na nossa terrinha – Fortaleza, ainda tem mais diversão esperando pelo seu filho. Em todo mês de outubro haverá eventos culturais destinado aos pequenos! Confira:

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Resenha: Série Prison Break

prison-break-br-753557Após a prisão de Lincoln Burrows (Dominic Purcell), condenado por um crime que não cometeu, o engenheiro Michael Scofield (Wentworth Miller) bola um plano para tirar o irmão da cadeia. Enviado para Fox River ao lado de Lincoln, Michael começa a executar a sua estratégia, mas logo percebe que está no meio de uma perigosa conspiração. Para garantir a liberdade da sua família, ele precisará enganar a Dra. Sara Tancredi (Sarah Wayne Callies) e se associar a criminosos condenados, como Fernando Sucre (Amaury Nolasco), Theodore ‘T-Bag’ Bagwell (Robert Knepper) e John Abruzzi (Peter Stormare)

Conheci a série através de algumas olhadas no catálogo da Netflix, esse ano. Sério, não me julguem! E posso dizer que ela é maravilhosa. E fiquei bastante feliz quando soube que a quinta temporada iria estrear no ano que vem. Amém! Posso dizer que me considero uma fã “novata”. A série me conquistou, os personagens, a história em si.

Então, vamos ao que interessa

Michael Scofield entra em desespero ao saber que o seu irmão Lincoln Burrows foi acusado de matar o irmão da vice-presidente do EUA.  Diante disso, Lincoln é condenado a pena de morte e enviado para a prisão Fox Rivers. Porém, Lincoln é inocente e tudo não passa de uma grande armação. O grupo que armou para “Linc” é denominado “A Companhia” e a principal vilã da trama. Sabendo disso, Michael arma um plano para tirar seu irmão da penitenciária antes que chegue o dia em que ele irá para a cadeira elétrica.

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Ensaio: Ideologia da Leitura

Eu sei ler. Eu sei ler? O que é ler? No texto “Como Pinóquio aprendeu a ler”, o autor Alberto Manguel traz a vontade do personagem de Carlo Collodi, o Pinóquio, em se tornar “um menino de verdade”, tendo como caminho para essa transformação o que Manguel chama de “saga da educação de um cidadão”, que se daria através da leitura. Essa saga seria mediada pela Escola, lugar de aprender a ler, mas esse aprendizado não é puramente voluntário, é uma espécie de pagamento do cidadão à sociedade, um acordo de cavalheiros, em que a sociedade fornece condições básicas de sobrevivência e, em contrapartida, o cidadão aprende a ler. Mas, ler apenas o suficiente para interpretar um conjunto de regras daquela, e não para entender o suficiente para questioná-la, e deixar de fazer parte de um quadro geral e pretensamente uno, e passar a questionar o externo através de si, e se separar do senso comum, e ousar morder a mão de quem o alimenta.

Como significação de “aprender a ler”, Manguel a coloca se dando em três pontos:

Primeiro, o processo mecânico de aprender o código da escrita na qual está codificada a memória de uma sociedade. Segundo, o aprendizado da sintaxe que comanda esse código. Terceiro, o aprendizado de como as inscrições nesse código servem para conhecer de maneira profunda, imaginativa e prática nossa identidade e a do mundo que nos cerca. (MANGUEL, 2009, p. 41).

O autor ainda coloca que, este último estágio do aprendizado, Pinóquio jamais alcançará devido às tentações oferecidas pela sociedade, a zombaria dos medíocres – que tendem a fazer de Pinóquio mais um – e a orientação distante dos preceitos morais do indivíduo – visto que a orientação corrente, em especial por parte dos governos, tende a ver na leitura, com razão, justamente a liberdade rebelde que poderia levar o indivíduo a questionar o sistema.

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Dica de Leitura: Do outro lado da fronteira – A. M. M.

e0b869c5810f377a5c6c0ec3762f6864309b18ae“…Agora, eu estava do outro lado da fronteira, na margem acidentada e escura, onde os caminhos nunca se destinam ao futuro nem os horizontes se abrem em promessas de luz. Era a fronteira dos solitários, onde jamais chegam os gestos, as vozes e as palavras amigas… Eu estava leproso! “

(Antônio Magalhães Martins)

Todo mundo tem um livro que amou, mas que não tem com quem falar sobre, porque ninguém do seu círculo social conhece né? Bom, o meu é “Do outro lado da fronteira” de Antônio Magalhães Martins, então vou aproveitar para falar sobre esta relíquia aqui no blog.

Conheci esse livro através do meu pai, que sempre que possível, me dava livros de presente, entre os tantos que recebi, estava este em especial, que me tocou de uma maneira única. Tinha uns 13 anos quando o li pela primeira vez, e foi minha primeira leitura de uma autobiografia.

“Ao pensar em escrever alguma coisa sobre a minha vida, não tive a intenção de registrar fatos interessantes, muito menos por veleidade literária. Não, apenas limitei-me a narrar, com simplicidade e dentro do espaço estreito dos meus conhecimentos, passagens que marcaram os dias que o destino me reservou ao longo de tantos anos de vida árdua, onde poucas foram as alegrias e muitos os dissabores.”

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Resenha: Série Sense8

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Sense8 conta a história de oito desconhecidos: Will Gorski, Riley Blue, Capheus “Van Damme”, Sun Bak, Lito Rodriguez, Kala Dandekar, Wolfgang Bogdanow e Nomi MarksUma série norte-americana de ficção dramática dirigida, escrita e produzida por Lilly e Lana Wachowski e por J. Michael Straczynski.  

Sense8 foi lançada em 5 de junho de 2015, com temporada composta por 12 episódios, cada um mais intrigante que o outro, o que me levou a não conseguir mais parar enquanto não assistisse todos os episódios.

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Resenha: Um Pressentimento Funesto – Agatha Christie

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Parecia que o futuro reservaria apenas calma e tranquilidade para o casal Tommy e Tuppence Beresford. Mas, em uma visita de rotina à tia de Tommy num asilo para senhoras, Tuppence acaba conhecendo a estranha sra. Lancaster, que lhe fez uma inusitada pergunta: A coitadinha era sua filha?. Sem entender do que ela estava falando, Tuppence fica mais perplexa ainda quando descobre que a sra. Lancaster foi levada para outro asilo por uma misteriosa parente e decide investigar a fundo seu desaparecimento. O casal Beresford não vai medir esforços para entender até que ponto suas suspeitas têm fundamento, mesmo que para isso suas vidas corram perigo.

Pressentimento Funesto foi o primeiro livro da Agatha que eu li. Eu tinha uns 13 anos quando meu amigo me emprestou o livro e me apresentou essa autora maravilhosa – A Rainha do Crime. E desde esse dia me considero uma verdadeira fã dessa mulher. Ela nunca me decepcionou. Amo todos os livros dela que já tive oportunidade de ler. Acho que foi através da leitura dos livros da Agatha que me apaixonei por romances policiais e suspenses.

Agatha Christie é a rainha do gênero, com toda certeza. A cada livro um enredo espetacular e um final inesperado e de tirar o fôlego. Confesso que nunca consegui desvendar o “mistério” por trás da história.

Pressentimento Funesto é um dos poucos livros que não conta com a presença do famoso detetive – Hercule Poirot. Lembrando que temos alguns livros com a detetive Miss Marple, mas nunca li livros que tenha ela como protagonista (me julguem, haha).

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Poema da Leitura

Olá pessoinhas 🙂 tudo bem? Hoje resolvi compartilhar com vocês um poema produzido a partir de uma junção de versos escritos por alunos do 2º semestre do curso de Biblioteconomia da UFC (minha turma), durante uma atividade da disciplina de Teoria e prática da leitura. Ficou muito legal, por isso resolvi postar aqui, então vamos ao poema:

Receber a criança

Incentivar a infância

A participação da família

A participação literária.

Os espaços da escola

Nós devemos utilizar

Para fomentar a leitura

Independe do lugar

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